RESENHA: LIVRO FRANKENSTEIN

“Os diferentes acidentes da vida não são tão mutáveis como os sentimentos da natureza humana”.  E assim iniciamos falando de um clássico da literatura. Frankenstein foi escrito pela autora Mary Shelley, e a edição que eu tenho é uma Deluxe Edition da Darkside, com 304 páginas, divididas entre a principal obra da autora, e alguns outros trabalhos dela.


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Sinopse:A Edição Definitiva De Uma Obra-Prima Do Terror. Duzentos anos após sua criação, Frankenstein continua vivo – e mais atual do que nunca. Conheça a história original, com toda a sensibilidade e o terror que o cinema nunca conseguiu mostrar. Um cientista obcecado que desafia as leis da natureza e põe em risco a vida daqueles que ama. Uma criatura quase humana que deseja ser um de nós, mas só encontra medo, ódio e morte pelo caminho. A obra-prima de Mary Shelley que deu origem ao terror moderno está de volta, numa edição monstruosa como só a DarkSide® Books poderia lançar: capa dura, tradução primorosa, ilustrações inéditas do artista brasileiro Pedro Franz, além de quatro contos extras que versam sobre o mesmo tema do romance. Impresso em duas cores: preto e sangue. Um livro que todos deveriam ler e reler ao longo da vida. A edição definitiva para se guardar para sempre. Frankenstein é um dos primeiros títulos da coleção Medo Clássico, sempre com texto integral, extras, notas e ilustrações exclusivas de renomados artistas brasileiros, em um projeto feito de fã para fã por quem ama e reverencia os grandes mestres da escuridão.

Victor Frankenstein nasceu de um jovem casal aberto ao mundo, gostavam de viajar, e de proporcionar o melhor ao filho, quando adotaram Elizabeth decidiram fincar raízes, e tiveram mais dois filhos. Victor era um garoto encantador e desde cedo mostrou grande interesse ao estudo da filosofia natural, quando ainda era adolescente os pais o incentivaram a ir estudar na Alemanha, porém, antes de sua partida a mãe morreu. Após, ele embarcou, ainda em luto, para sua nova jornada. Lá ele conheceu grandes mestres, e estudo frequente e a curiosidade , juntamente com sua dotada inteligência, fizeram com que ele criasse uma certa obsessão por dar vida a seres inanimados. Em sua busca desenfreada, achando que estaria fazendo um grande bem para humanidade, se afastou dos colegas, professores e tão pouco escrevia cartas para a família.

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Quando acabou sua “obra” e o ser ao qual ele havia criado despertou, causou nele uma enorme repulsa, misturado ao medo, e com toda a negligência deixou que sua criatura escapasse e aprendesse sobre o mundo sozinho. Logo, Victor ficou muito doente, foi cuidado por seu melhor amigo, e voltou a sua terra natal com a notícia de que seu irmão mais novo havia tido uma morte estranha.

Quando ele reencontra-se com sua criação, passa a conhecer a difícil história daquele ser, que teve que se virar sozinho, com todo o horror que era dirigido a ele pelos poucos que o viam. Porém, o que era de certa forma malvado dentro dele, foi alimentado pela sociedade da época. Assim, com algumas tragédias nas costas, Victor inicia uma caçada por justiça.

Paro de me estender aqui sobre tudo que acontece depois, que não são poucos fatos, pois diferente de tudo que vimos em filmes sobre esse escrito, não chega aos pés e aos detalhes da leitura. Aliás, eu nunca havia parado para analisar essa história com tanto afinco. Frankenstein é uma escrita antiga, porém com reflexões totalmente atuais. A autora fala sobre preconceito, compaixão e sobre o  bem e o mau, onde nem todo ser é extremamente mau ou bom, sendo o criado ou a criatura, porém o que você escolhe fazer com determinado acontecimento é que vai direcionar você a consequência final, afinal a opção é sua sobre que lado ficar. Eu simplesmente amei o livro, e deixo aqui um pedido para que você o leia também, a reflexão sobre o ser é sempre bem vinda.

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Sobre os outros contos: Confesso que desanimei ao ler os dois primeiros “Valério” e “Roger Dodsworth”, e quase achei que não valia a pena a leitura dos próximos, porém gostei muito mesmo de “Transformação” e “O imortal mortal”. Aliás, se você já leu, me conta sua opinião aqui embaixo.

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